Vida é Movimento
“Presente fique e sinta o que vier”
Liderança Responsável
Onde há vida há “movimento” infindável. Tudo começou com um movimento corajoso e ousado. Um “movimento” que pode ter partido do seu pai, por exemplo; primeiro, ele fixou os olhos na sua mãe. Sem conseguir desviar o olhar dela, suas pernas o levaram até onde ela estava, do outro lado do salão. Movendo os lábios, ele a convidou para dançar. Ela por sua vez, moveu os lábios também e disse sim. Juntos, eles caminharam para a pista e dançaram pela primeira vez. Em outro “movimento”, um ano depois, a sua mãe entrou por uma igreja para encontrar com o seu pai diante do altar. Disseram sim para o compromisso um com o outro. Depois, eles se amaram e, desse amor intenso, o espermatozoide do seu pai encontrou o óvulo da sua mãe. Seguindo o fluxo, em mais um “movimento” decisivo, aconteceu a fecundação.
Desse “movimento”, sua mãe sentiu as dores e os enjoos da gravidez, alimentando-o através do cordão umbilical. “Movimentado”, seu pai também ajudou a cuidar da sua mãe por esses nove meses. Em um momento de expansão, em outro “movimento”, o corpo de sua mãe preparou-se para a sua chegada. Correndo, foram para o hospital; sua mãe foi colocada em uma maca e logo foi atendida. O coração do seu pai começou a bater forte como nunca tinha batido antes, um “movimento” agitado. Assim em outro “movimento”, você veio a vida. O médico movendo as mãos, foi o primeiro a acolhê-lo. Mexendo os braços, colocou-o nos braços da sua mãe, onde você se aninhou-se e começou a mamar, outro “movimento” importante.
Depois vieram as mamadas, as trocas de fraldas, os banhos, os choros no meio da madrugada, os passeios na pracinha, as idas ao pediatra, os primeiros passos.
“Vida é movimento! Movimento é energia! Energia é força! Força é poder!”
Um convite ao movimento. Colocando todas essas reflexões em prática vamos aos sete movimentos para que você, de fato, “comece” a “agir”:
1º Movimento: Liderança Responsável
Você é o “líder da sua vida”. Se ela não está tão boa quanto deseja, é por que algo que fez ou deixou de fazer. Pare de “culpar outros” pelas consequências das “suas escolhas” e olhe para si, tenha “consciência” da sua “responsabilidade”.
Liderança “responsável” significa assumir a “responsabilidade” pela própria vida, ou seja, não depositar seu destino nas mãos de ninguém. quantas vezes você já se colocou no papel da vítima? Nos tornamos líderes, de fato, quando nos “responsabilizamos” por nossas “escolhas” e arcamos com as “consequências” delas.
Vida é “movimento” e “não certeza”.
Devemos “sair da ilha” que “sonhamos” e “fantasiamos” com alguém “impedindo” nossa caminhada. Mesmo que sejam “inconscientes” e estejam “enraizadas” em nossa “programação” mental, são “escolhas” que fazemos que “definem” o nosso fluxo de vida.
Não há outra saída a não ser o “caminho” profundo do “autodesenvolvimento”. Somos sempre os “responsáveis”, mesmo que “haja influência” dos pais, do sistema ou do que quer seja. Ninguém “além de você” vai mudar a sua vida.
Pense agora no último fato que lhe trouxe muito incômodo, algo que aconteceu no seu entorno e resultou em muita raiva. Qual dessas “duas opções” mais identifica o seu “comportamento”?
- Você “reclama”, “acusa”, “esbraveja” e “culpa” algo ou alguém?
- Você “reflete” e “pensa”: Qual é a minha “parte” nisso?
Escolha “sempre” a “segunda” opção para “fluir” na vida. Quando nos concentramos em reclamar, acusar, esbravejar, “não conseguimos avançar”. Então a partir de hoje, pergunte-se o que você “pode fazer” para que isso “não se repita”. Não podemos esperar que as pessoas nos ajudem, que estejam sempre a nosso serviço. Estamos falando do “mundo real”, onde somos, ou deveríamos ser, “responsáveis” por “nós mesmos”. Podemos até estar indignados, mas “não acusamos” ninguém se temos essa “consciência”.
Um “motivo” que explica o porquê de “não assumirmos” a liderança da nossa vida é “não acreditarmos” no poder “ilimitado” que possuímos.
Autor: Marcel Scalko
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