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Quando a Engenharia Decide Crescer de Verdade: A Alavancagem como Decisão Estratégica

  • Foto do escritor: Rogério Cardoso
    Rogério Cardoso
  • 26 de mai.
  • 2 min de leitura

Em maio de 2025, tive a oportunidade de compartilhar com uma equipe de profissionais da Construtora LBX, em Foz do Iguaçu, a experiência real de como uma incorporadora nacional decidiu, ainda nos anos 2000, fazer mais do que construir: decidiu se alavancar. Não apenas financeiramente, mas estrategicamente. E o fez com coragem, com método e com gente comprometida.


A história que contei naquela manhã não foi extraída de livros ou de cases estrangeiros. Ela nasceu do concreto da vida real. Participei de dentro de uma virada empresarial que ajudou a levar uma construtora regional a se tornar uma potência nacional. O ponto de inflexão? A decisão consciente de parar de pensar como pequena e começar a agir como grande — mesmo antes de ter os recursos para isso.

A alavancagem verdadeira não começa no financeiro. Começa na mentalidade.


Vi isso acontecer quando a empresa decidiu adotar uma governança profissional, reestruturar seus processos, criar indicadores confiáveis e investir no desenvolvimento de líderes internos. Fomos moldando uma cultura de excelência. E mais: fomos fazendo isso enquanto entregávamos obra, vendíamos produto e enfrentávamos o dia a dia do mercado.


Aquela experiência me ensinou que empresa alguma cresce se continuar girando em círculos no seu modelo artesanal de gestão. É preciso parar, redesenhar e correr riscos calculados. É preciso fazer diagnósticos sinceros — do canteiro ao escritório — e ter coragem para encarar a verdade.


Foi isso que tentei levar à equipe da LBX: uma provocação construtiva. Até onde vocês estão dispostos a ir? O quanto a empresa aceita se olhar no espelho e reconhecer o que precisa desapegar? Que tipo de cultura querem construir?

A boa notícia é que não falta conhecimento, nem ferramentas no Brasil. O que falta, muitas vezes, é decisão com liderança.


Quando uma empresa decide de verdade crescer, ela não procura atalhos: ela investe em processos, em pessoas e em planejamento de longo prazo. Ela deixa de ser apenas uma construtora de obras e passa a ser uma construtora de valor, de marca, de legado.


Se compartilhei essa história, foi para lembrar que a grandeza começa quando paramos de improvisar e começamos a estruturar. E toda empresa que se preze, mais cedo ou mais tarde, vai ter que fazer essa escolha.


 

Rogerio Cardoso

 




 
 
 

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