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Líder Técnico ou Líder Humano e Quais deles mais faltam nas Obras ?

  • Foto do escritor: Rogério Cardoso
    Rogério Cardoso
  • 8 de abr.
  • 2 min de leitura

“Uma chamada à revisão urgente dos treinamentos”


Introdução

No canteiro de obras, onde o concreto endurece e os cronogramas apertam, um tipo de liderança vem faltando mais do que equipamentos ou materiais: a liderança humana. 

Engenheiros, mestres de obras, técnicos e encarregados estão cada vez mais tecnicamente capacitados — mas emocionalmente despreparados para liderar pessoas. 

E isso tem custado caro: produtividade baixa, rotatividade alta, conflitos constantes e perda de talentos promissores.

Trecho de curiosidade:

Quem já esteve à frente de uma obra sabe: o desafio não é apenas executar o projeto, mas manter o time coeso diante da pressão diária. 


O que falta não são checklists de execução, mas escuta ativa

Não é ausência de reuniões de alinhamento, mas de conexão genuína com o time. 


Quando foi a última vez que um líder olhou nos olhos de um lider de campo e perguntou: “Tá tudo bem com você hoje?”


O desequilíbrio entre a liderança técnica e a liderança humana:

Nos treinamentos, ensinamos nossos líderes a preencher diários de obra, atualizar cronogramas no Project, acompanhar o S-Curve e controlar insumos. 


Mas esquecemos de ensiná-los a dar feedback, resolver conflitos de forma madura, motivar sem gritar, delegar com confiança e reconhecer avanços com autenticidade.

O líder técnico é necessário. 

Ele garante a entrega. 

Mas o líder humano é indispensável. 

Ele garante a permanência do time e o engajamento no processo.


Na prática, o que vemos? 

- Um engenheiro recém-formado assume uma obra com domínio técnico de iniciante, mas se perde nas relações interpessoais. 

- Um encarregado experiente sabe como “fazer andar”, mas cria um clima de medo e tensão no canteiro. 

- A grande maioria dos mestres de obras tem dificuldade de ouvir e acabam perdendo os bons profissionais, que desistem pela exaustão emocional.


Exemplos da construção civil:

- Em algumas obras de médio porte, o turnover dos colabores passa de 20% em três meses. O motivo? Ausência de empatia dos líderes de frente. 

- Empresas que investe em treinamentos de escuta ativa e comunicação não-violenta tem redução significativa nas ocorrências de conflito nos canteiros. 


Por que a revisão dos treinamentos é urgente?

Porque as obras mudaram. 

Os profissionais mudaram. 

E o perfil do líder precisa acompanhar essa transformação. 

Formar um bom líder hoje não é apenas ensinar métodos construtivos, mas preparar seres humanos para lidar com outros seres humanos. 

Em um mundo com inteligência artificial, automação e BIM 5D, a maior vantagem competitiva continuará sendo… a inteligência emocional.


Chamada para ação:

E você? Na sua experiência, qual desses líderes tem faltado mais nas obras que você acompanhou: o técnico ou o humano?

 

Vamos conversar nos comentários! Compartilhe um caso real que te marcou e ajude a construir esse novo olhar sobre a liderança no nosso setor. 



Rogerio Cardoso


 

 
 
 

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