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LIDERANÇA – Como se proteger do raciocínio fantasioso

Embora eu finalmente tenha aprendido essa lição, contínuo não confiando muito em mim nessa área. Meus vínculos mentais e emocionais sempre me levarão a querer pensar no melhor e negligenciar os pontos negativos das pessoas. Por isso, preciso me proteger dessa tendencia natural. Não basta fazer a mim mesmo perguntas que ajudam a definir a realidade. Preciso ir além. Aqui estão quatro hábitos que procuro manter:

1. Admitir os meus pontos fracos

Assim como quem enfrenta problema com a bebida recebe ajuda quando vai a uma reunião dos Alcoólicos Anônimos, declarando “Sou dependente da bebida”, eu preciso confessar aos outros. “Sou uma pessoa fora da realidade.” Admitir essa minha fraqueza é o primeiro passo em direção à recuperação. Não há como descrever a realidade se você não a encara.


2. Unir-me a pessoas realistas

Aquele velho ditado que afirma: “Dize-me com quem andas e te direi quem és” é uma realidade. Gosto de estar perto de pessoas iguais a mim. Isso pode até ser uma coisa boa na hora da diversão, mas também pode ser muito ruim para boa liderança. Preciso de pessoas que me completem, que seja m fortes nos pontos que sou fraco. Os membros de uma equipe de liderança eficaz se complementam.


3. Pedir que os outros sejam honestos comigo

Todos os líderes precisam de cercar de grupo de pessoas que lhes digam o que realmente pensam. Líderes não precisam de um bando de gente que concorda com tudo que houve. E a única maneira de conseguir opiniões honesta é pedir por elas e tratar bem as pessoas que se propõem a usar de franqueza. Contudo, muitos líderes não são suficientemente seguros de si para pedir essa honestidade ou para reagir a ela sem ficar na defensiva. Às vezes, não queremos ouvir a verdade, embora precisemos disso. A verdade é que muita gente não se interessa por encarar a realidade. É por isso que pedir ajuda dos outros é uma ideia interessante.


4. Convidar pessoas de fora para me avaliar

É impressionante constatar tudo que deixamos de perceber quando estamos em um ambiente que nos é familiar. Quanto mais lidero, mais percebo como preciso de pessoas de fora para avaliar a mim e à minha organização. Costumo pagar consultores para isso e valorizo suas observações.


A essa altura, você deve estar pensando: “São muitas providências: observar as regras de Jack Welch, fazer a si mesmo as perguntas necessárias para descrever a realidade, observar os quatro hábitos! Não é um pouco de exagero?Talvez seja um exagero para você, mas não é o meu caso. Como o raciocínio realista é um ponto de fraqueza para mim, preciso abordar esta questão a partir de vários ângulos de dispor de mais um sistema para corrigir meu modo fazer as coisas.


Descrever a realidade é o ponto de partida para uma boa liderança. É como encontrar uma indicação do tipo “você está aqui” num mapa antes de chegar ao destino. Como explica Jim Collins no Livro Good to Great (De bom a excelente), os bons líderes a frente de grandes empresas encaram a realidade e promovem mudanças de acordo com os fatos. “É absolutamente impossível tomar uma série de boas decisões sem antes confrontar com os fatos. Nunca se esqueça: sua descrição da realidade é o que determina as circunstâncias de sua liderança; e, por sua vez, as circunstâncias de sua liderança determinam o destino dos liderados. Em outras palavras, há muita coisa em jogo que depende de você.


Fonte: John C. Maxwell


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