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Lean Construction na Prática: Como Aplicar e Gerar Valor no Canteiro de Obras

A Lean Construction não é apenas uma “metodologia teórica”, mas uma abordagem prática capaz “de transformar” a produtividade e a eficiência no canteiro de obras. Quando “aplicada corretamente”, resulta em menos desperdícios, maior qualidade e maior satisfação do cliente.


Mas como isso se traduz no dia a dia da construção?


Com mais de 40 anos de experiência na gestão de obras e tendo acompanhado a evolução da construção civil no Brasil, quero “compartilhar insights” sobre “como aplicar” a Lean Construction de “forma realista” e “gerar valor” nos empreendimentos.


1. O Que é Lean Construction e Por Que Importa


A Lean Construction “adapta os conceitos” da produção enxuta (Lean Manufacturing - Toyota) “para a” construção civil, buscando “eliminar desperdícios” e “otimizar processos”.

Os “sete” principais desperdícios na construção são:

- Tempo ocioso de equipe e equipamentos (esperas);

- Transporte excessivo de materiais;

- Movimentação desnecessária de trabalhadores;

- Processos desorganizados;

- Excesso de estoque;

- Produção acima do necessário;

- Defeitos e retrabalhos.


No Brasil, um número muitíssimo grande de obras “ainda operam” com baixa produtividade “devido a falhas” na gestão de processos e pessoas. Aplicar Lean Construction significa “entregar” mais valor ao cliente com “menos recursos”, “tempo” e “esforço”.


2. Como Aplicar Lean Construction no Canteiro de Obras?


Ao longo da minha carreira, “entreguei” mais de 1.000.000 m² construídos “dentro dos prazos” estabelecidos. Para isso, “uma das minhas ações” foi utilizar a ferramenta “MS Project” para estruturar três níveis de planejamento essenciais:

- Planejamento de Longo Prazo (PLp)

- Planejamento de Médio Prazo (PMp)

- Planejamento de Curto Prazo (PCp)

Baseei-me nos conceitos da “linha de balanço” e do “fluxo contínuo”, fundamentais para a Lean Construction.


Exemplo Real:

Em 2004, enfrentei o desafio de reestruturar a engenharia da Regional de Londrina da Plaenge. Iniciei o processo utilizando o MS Project aliado aos conceitos de “linha de balanço” e “fluxo contínuo”, alinhado com aplicação de “treinamentos em todos os níveis”, “liderança” e “gestão eficaz”, conseguimos resultados expressivos, “especialmente” na formação e desenvolvimento de profissionais voltados à produção. Porém tudo isso demandou tempo de maturação na aplicação dos processos e da cultura de longo prazo. Deu certo.


3. Planejamento de Longo Prazo (PLp)


O PLp é elaborado na fase de desenvolvimento do produto, definindo a “data de lançamento” e “entrega” do empreendimento. Com base nesses dados, o gestor de obras estuda e define a melhor “data de início” da execução da obra. Esse planejamento é essencial para estruturar todas as etapas seguintes do projeto.


4. Planejamento de Médio Prazo (PMp)


Com base no cronograma de longo prazo, estruturamos o PMp, que fornece “os inputs” necessários para a gestão de suprimentos, logística e movimentação de materiais dentro do canteiro de obras.

A boa gestão do PMp é “o coração da logística” de suprimentos de materiais para a produção. É como se fosse um coração, “se parar de bater” o paciente morre. Se a logística de suprimentos e da obra “tiver falhas”, a obra “perde prazos” que somados ao longo da obra, “transformará” em pressão pesada “as todos” os colaboradores da obra, o clima pode ficar insuportável e as entregas com certeza “não serão boas”.


5. Planejamento de Curto Prazo (PCp)


O PCp) é desenvolvido posteriormente, com critérios, pelo “engenheiro residente”, que deve estar “preparado” para aplicar os conceitos de uma logística eficiente no canteiro de obras. O “acompanhamento diário” de planejamento “é crucial” para manter o cronograma “em dia”, desde que, o planejamento de médio prazo esteja “funcionando bem”. Na verdade, “os três planejamentos” precisam andar totalmente “alinhados” para que as entregas, sejam muito boas.


6. Benefícios da Lean Construction na Prática


- Redução de custos operacionais: menos desperdício significa menor gasto com materiais e horas improdutivas.

- Cumprimento de prazos: planejamentos eficientes evitam atrasos e incertezas.

- Melhoria da qualidade: padronização e inspeções reduzem falhas e retrabalhos.

- Engajamento da equipe: trabalhadores mais organizados e motivados, reduzindo conflitos e frustrações.


7. Conclusão


A Lean Construction não é um conceito “distante da realidade”, mas uma metodologia “prática” e “necessária” para melhorar “a eficiência” no canteiro de obras. Pequenas mudanças, “como” melhor planejamento, gestão de estoques e padronização de processos, “fazem” grande diferença na redução de custos e no aumento da produtividade.


No entanto, é importante “destacar” que a Lean Construction “tem origem” na filosofia da “Toyota (Lean Manufacturing)”, um “modelo de longo prazo” que exige tempo para “ser implementado” com sucesso. No Brasil, muitas empresas querem “resultados rápidos” a qualquer custo, “utilizando apenas” pressão sobre as equipes “(liderança do cargo),” o que pode “desestimular” a implantação real dos conceitos lean. Tendo como consequência natural, a "perda constante" do poder competição, "diminuindo" as margens de lucro e deixando os seus concorrentes "abocanhar" devagar fatias do mercado.


Se você já aplicou Lean Construction em seus projetos ou “deseja aprender mais”, deixe “seu comentário!” Vamos trocar experiências e juntos melhorar a construção civil no Brasil.


Rogerio Cardoso

Consultor e Mentor

(43) 98854 3616

 

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