Inovação e Tecnologia - Vidros de Fachada
As inovações em tecnologias de vidros para fachadas de edifícios altos focam em “economia de energia,” “conforto térmico” e “design contemporâneo.” Algumas das principais tecnologias incluem:
1.“Pele de Vidro” – Desenvolvida na década de 1970 para reduzir a visibilidade dos perfis de alumínio, destacando os painéis de vidro na fachada. Esta tecnologia evoluiu para o “Structural Glazing,” permitindo “fachadas de vidro contínuas,” onde os vidros são colados com selante estrutural, eliminando a visualização do alumínio.
2. “Vidro Autolimpante:” Ideal para “fachadas de difícil acesso,” utiliza a luz do sol para “decompor matéria orgânica” na superfície e “requer” apenas água (como chuva) para completar o “ciclo de limpeza.”
O processo do vidro autolimpante, envolve duas etapas principais: a fotocatálise e a hidrofilia.
Fotocatálise: A superfície externa do vidro é revestida com “dióxido de titânio (TiO2),” um catalisador que, sob a “ação da luz ultravioleta (UV) do sol,” reage quimicamente com “a matéria orgânica” presente na superfície do vidro, como “poeira e sujeira.” Esta reação química “decompõe a matéria orgânica” em substâncias inofensivas, como dióxido de carbono e água, que podem ser facilmente removidas.
Hidrofilia: Após a “decomposição da matéria orgânica” pela fotocatálise, a superfície tratada com dióxido de titânio torna-se hidrofílica. Isso significa que, em vez de formar gotas, “a água se espalha uniformemente sobre a superfície do vidro,” formando uma fina camada. Esta camada ajuda a arrastar as partículas de sujeira decompostas e outras substâncias solúveis, como sais, deixando a superfície limpa após a secagem.
Este processo depende de “duas condições principais”: a “presença de luz UV” para ativar a reação fotocatalítica e a “presença de água (por exemplo, chuva)” para ajudar a remover a sujeira decomposta. Os vidros autolimpantes são especialmente úteis “em lugares de difícil acesso” e podem significativamente “reduzir os custos e o esforço de manutenção de edifícios.” No entanto, eles não eliminam completamente a necessidade de limpeza, pois certos tipos de sujeira e manchas podem requerer intervenção manual.
Este produto foi registrado em 2001 e naquele, ele custava mais de seis vezes os valores de vidros das fachadas de “Structural Glazing,” no Brasil.
“Vidro de Controle Solar:” Reduz a passagem dos raios solares para o interior, promovendo conforto térmico e economia de energia ao diminuir a necessidade de climatização e iluminação artificial. Alguns desses vidros podem “bloquear até 80% do calor,” permitindo “entrada de luz” acima de 40%.
“Vidro Duplo ou Insulado:” Combina duas ou mais placas de vidro, melhorando o conforto térmico e o isolamento acústico. Além disso, pode “incorporar outras funcionalidades,” como efeito espelhado, baixa emissividade e características autolimpantes.
“Vidro Polarizado:” Permite controlar “a transparência com um toque,” alternando entre total “opacidade e transparência,” eliminando a necessidade de cortinas e contribuindo para a “economia de energia.”
“Vidros Coloridos e com Impressão Digital:” Oferecem alto “poder decorativo” e a possibilidade de “criar fachadas diferenciadas” com imagens, estampas, fotos e obras de arte transferidas com “precisão e durabilidade.”
A Norma NBR 7199 da ABNT regula o uso de vidros na construção civil e arquitetura, indicando os tipos de vidro adequados para cada parte da edificação, garantindo segurança e desempenho adequado.
Fonte: Pesquisa Internet
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