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Foco Não Se Terceiriza - Ou o Líder Decide, ou a Rotina Engole

  • Foto do escritor: Rogério Cardoso
    Rogério Cardoso
  • 20 de jun.
  • 2 min de leitura

Vivemos uma era em que a velocidade das demandas e a multiplicidade de tarefas seduzem gestores a delegar tudo. E quando digo tudo, incluo até o que não pode ser delegado: o pensamento estratégico e o verdadeiro foco organizacional. O resultado? Um time que trabalha muito, mas sem direção clara. Esforço desperdiçado, energia fragmentada e, no final do mês, os resultados ficam aquém do potencial.


Liderar é escolher o que importa. É dizer “não” ao que distrai. É apontar, com clareza, o norte que deve ser seguido. A liderança que terceiriza o foco transfere ao time o peso de decidir prioridades que deveriam ser definidas pelo comando.


Isso cria um cenário de confusão e retrabalho. Equipes que começam o dia apagando incêndios e terminam com a sensação de que trabalharam muito… mas não entregaram o que realmente importa.


É comum encontrar gestores mergulhados em reuniões operacionais, controlando planilhas e respondendo e-mails, mas distantes das perguntas que realmente movem os negócios:

Para onde estamos indo?

O que é inegociável?

Qual o próximo grande passo?


Foco é uma decisão de liderança. Não nasce por acaso e muito menos de baixo para cima. Times esperam orientação. Precisam de um filtro que proteja a energia produtiva contra o excesso de urgências que, na maioria das vezes, não têm impacto real nos resultados.


Não se trata de microgerenciar. Trata-se de assumir o papel que só o líder pode exercer: o de guardião da direção estratégica. Deixar a equipe escolher o que priorizar, sem um direcionamento claro, é como entregar o volante de um ônibus em movimento para passageiros cansados, sem mapa e sem destino.


E para quem ainda acha que foco é algo que pode esperar, vale um alerta: enquanto o líder adia decisões estratégicas, a rotina – com sua força implacável – toma o comando. E quando isso acontece, o que sobra são semanas inteiras gastas em tarefas que mantêm a empresa ocupada, mas não necessariamente competitiva.


Reflexão:

Se você é líder, pergunte-se: “Meu time hoje sabe claramente quais são as três prioridades estratégicas da nossa área?”

Se a resposta for “não”, talvez seja hora de reassumir o volante.


👉 E você? Já sentiu que a sua equipe está trabalhando muito… mas sem um rumo definido?

👉 Compartilhe aqui: Como você, como líder, tem protegido o foco do seu time?



Rogerio Cardoso

 

 

 
 
 

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