EDUCAR: O Novo Verbo que a Liderança Esqueceu de Conjugar
- Rogério Cardoso
- 26 de jun.
- 1 min de leitura
Em tempos de metas agressivas, dashboards e inteligência artificial, muitos líderes esqueceram que liderar é, antes de tudo, educar.
Sim, educar — no sentido mais profundo da palavra: conduzir para fora o potencial de alguém. Mas o que vemos é o oposto: líderes tentando empurrar para dentro suas verdades, seus medos e suas pressas.

A Geração Z não aceita esse modelo. Eles não seguem ordens cegamente. Eles seguem propósitos, conexões autênticas e exemplos vivos. Não basta dar o cargo — é preciso formar o caráter, desenvolver o senso crítico, ensinar a responsabilidade emocional.
Educar lideranças, hoje, exige mais escuta que fala. Mais perguntas que respostas. Mais paciência que pressão. E poucos estão preparados para esse novo tipo de autoridade: a autoridade conquistada pelo exemplo e pelo cuidado, não imposta pelo crachá.
Se você lidera uma equipe e não está disposto a educar, você não está liderando — está apenas gerenciando números. Mas números não criam cultura. Pessoas sim.
A pergunta é: quem foi o último jovem da sua equipe que você realmente educou para ser líder?
Ou será que você está terceirizando isso para o acaso, para o tempo ou para a rotatividade?
Rogerio Cardoso
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