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Do Canteiro à Liderança: A Importância do Desenvolvimento de Pessoas na Construção

  • Foto do escritor: Rogério Cardoso
    Rogério Cardoso
  • 3 de abr.
  • 2 min de leitura

“Antes de levantar paredes sólidas, precisamos formar líderes humanos.”


Introdução impactante:

Em meio ao ruído das betoneiras e ao ritmo acelerado das obras, há algo que nem sempre se vê nos relatórios de produtividade: as pessoas. São elas que, com mãos firmes e decisões precisas, transformam projetos em realidade. No entanto, o desenvolvimento humano dentro dos canteiros de obra ainda é um tema negligenciado por muitas lideranças do setor da construção civil.


Curiosidade que prende o leitor:

Você já parou para pensar por que alguns canteiros parecem funcionar como um time engajado, enquanto outros operam como um conjunto desordenado de tarefas?


A diferença quase sempre está na forma como as pessoas são desenvolvidas e reconhecidas.

E o que a mídia especializada tem mostrado?


A McKinsey apontou que o setor da construção civil é um dos menos digitalizados e com os menores índices de capacitação contínua. Enquanto isso, empresas que investem no desenvolvimento comportamental e técnico das suas equipes têm registrado melhores entregas, maior retenção de talentos e menores índices de retrabalho.

 

Exemplos práticos da construção civil:

Na prática, isso significa transformar o engenheiro residente em um líder que escuta mais do que ordena. Significa capacitar mestres de obras a compreenderem o porquê das metas, e não apenas o como. Em uma obra recente, ao realizar encontros semanais com líderes de frente de serviço para discutir não apenas cronograma, mas também comunicação, colaboração e autonomia, notamos uma diminuição enorme nas reclamações internas e um salto de eficiência na entrega de serviços críticos.


Outro exemplo: uma construtora de médio porte do sul do Brasil iniciou um programa simples de mentorias internas. Engenheiros mais experientes dedicavam 2h por semana para escutar e orientar estagiários e recém-formados. Resultado? Engajamento cresceu e houve uma queda sensível nos pedidos de demissão espontânea. Custo zero. Resultado, gigante.


Por que ainda resistimos?

Existe uma cultura enraizada na construção que valoriza a técnica acima de tudo. Mas hoje, obra que ignora o fator humano está condenada à improdutividade crônica. A liderança verdadeira não nasce do crachá ou do título, mas sim da capacidade de formar, ouvir, orientar e dar propósito a cada colaborador.


Caminho possível:

Para sair do modelo operacional e chegar à liderança transformadora, as empresas precisam:

- Estimular o autoconhecimento dos seus líderes;

- Implementar avaliações de desempenho com feedback construtivo;

- Promover rodas de conversa sobre ética, responsabilidade e aprendizado contínuo;

- Valorizar os aprendizados que nascem no próprio canteiro e que não estão nos manuais técnicos.


Essas iniciativas não requerem grandes investimentos financeiros, mas sim coragem para mudar o foco: da tarefa para a pessoa.

 

Chamada para ação:

E você, já teve alguma experiência marcante de crescimento pessoal ou liderança em um canteiro de obras? Compartilhe aqui nos comentários. Vamos trocar experiências e construir juntos esse novo olhar sobre a engenharia.

 

Rogerio Cardoso

 

 
 
 

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