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Como uma pessoa entra no caminho da corrupção e por que, muitas vezes, não consegue mais sair?

  • Foto do escritor: Rogério Cardoso
    Rogério Cardoso
  • 19 de jun.
  • 2 min de leitura

O início é quase sempre sutil


A corrupção geralmente começa de maneira discreta: o “jeitinho brasileiro”, um favorecimento aqui e ali, o empurrãozinho nas regras. Num contexto de burocracia excessiva, onde o cidadão encontra barreiras diárias, a tentação de “resolver” com atalhos cresce.


Instituições frágeis e impunidade criam o solo ideal


Falhas no controle, morosidade judicial, recursos protelatórios e poucas punições configuram uma cultura na qual furar filas ou operar esquemas parece não ter consequências reais. Começa a corromper-se vê poucas chances de ser pego e ainda menos de ser punido.


O efeito bola de neve


O primeiro favor chama o próximo; a primeira propina chama a próxima. A partir de certo ponto, o “negócio da corrupção” impõe suas próprias regras: há ganho financeiro real, pressão para envolver outros, risco de exposição, e um ciclo vicioso que torna difícil recuar.


Quando não há retorno


O reconhecimento do erro é mental e emocional – mas, na prática, quem está implicado em corrupção muitas vezes já está integrado a redes de relações e interesses que dificultam o desligamento. Quanto maior o envolvimento, mais o risco de revelar os comparsas, e mais provável é a continuidade.


Por que a corrupção é hoje a maior preocupação do brasileiro?


  • Visibilidade de escândalos recentes: investigações como a Operação Lava Jato expuseram a profundidade do problema e confirmaram que a corrupção é sistêmica.


  • Impacto real no cotidiano: recursos desviados afetam diretamente a saúde, educação, infraestrutura, segurança pública – são bilhões que deixam de chegar à população.


  • Reflexo no índice global: o Brasil despencou no Índice de Percepção de Corrupção da Transparência Internacional (107° entre 180 países em 2024), registrando sua pior posição histórica.


  • Menos confiança nas instituições: muitos brasileiros percebem que, mesmo quando há investigação, a punição é lenta ou nunca vem. Isso gera descrença e sentimento de impotência.


Reflexão


Como líderes empresariais, profissionais de Direito, Medicina, Engenharia e demais profissões,  tem um papel crucial na formação de ambientes éticos. Precisamos:


  • Fortalecer controles internos eficazes

  • Implantar mecanismos de transparência e mobilidade de denúncias

  • Promover uma cultura que puna desvios e premie a integridade

  • Liderar pelo exemplo — cobrando dos outros aquilo que fazemos


A corrupção é percebida hoje como o maior desafio nacional porque ela corrói tudo ao nosso redor. E, se não é interrompida, atinge cada aspecto da vida coletiva.


Convido você a refletir: onde, no seu setor ou área de atuação, existe o risco de um “pequeno desvio”? Como podemos antecipar, impedir e transformar isso em uma força que realmente gere valor para todos?

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Rogerio Cardoso

 

 

 
 
 

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