A Lean Construcion – parte 5/5
A figura abaixo mostra as barreiras e desafios encontrados pelas empresas quando da implementação da Lean Construction segundo o Report 2013 da McGraw-Hill Construction.

Outro dado importante a ser destacado, segundo outro Report de 2013 da Fundacion EOI (Escola de Organização Industrial) de Madri na Espanha, é que 53% das empresas estão utilizando “serviços de consultoria externa” e 83% delas voltariam a utilizá-los. No Brasil existem ainda muito poucas consultorias especializadas em Lean Construction.
Muitos empresários e profissionais, diretores e gestores da Industria da Construção Civil no Brasil, começando pela cidade de Fortaleza no Ceará, São Paulo, Paraná (cidade de Londrina), Rio Grande do Sul, tem se mobilizado para estudar, desenvolver e implementar os processos de gestão e da produção da “Lean Constrcution” em seus canteiros de obras.
Comecei na verdade, a estudar o assunto, de como melhorar a gestão das obras residenciais, em 1988 a pedido do fundador da Plaenge, Eng. Ézaro Medina. Naquela época, falava-se muito em “Racionalizar as Obras”. E descobri um engenheiro especialista no assunto em São Paulo, chamado de Nilton Vargas, no qual tive a oportunidade de fazer um pequeno curso de final de semana em São Paulo.
A partir daí, adicionando os conhecimentos da “linha de balanço” que já tinha pesquisado, criei uma metodologia de gestão das atividades repetitivas dos pavimentos, na qual denominei TPCAR (Técnica de Planejamento e Controle das Atividades Repetitivas), e a obra piloto foi o edifício Itamaracá na Rua Santos em Londrina.
Foi naquela obra, que desenvolvemos juntos (eu, Celso Yokota, Edson Arantes – funcionários da Plaenge) o sistema de “Bandejas Salva Vidas pré-fabricadas” e instaladas com o uso da grua, eliminando quase 100% dos risco de acidentes, quando da montagem das mesmas. Eliminamos 100% do uso de madeira convencional nesta atividade de segurança.
Fonte:Iopex