Modelo de Gestão na Execução de Obras
No artigo anterior, o título foi “ Eficiência, Produtividade e Qualidade nos Canteiros de Obra “. Neste artigo, vou procurar de forma “ suscinta “, falar e descrever a importância ou melhor, “ a relevância “ do conhecimento e da aplicação prática do PCP com ajuda de ferramentas criadas para apoiar o trabalho da gestão eficiente na execução das obras.
Quando falamos da “ gestão eficiente “, significa dizer que é preciso entregar ao cliente o seu produto e/ou serviço contratado no prazo acordado, com a devida qualidade, satisfação e principalmente gerando rentabilidade para a empresa. Esta descrição é “ a verdadeira dificuldade e/ou problema dos engenheiros “ que fazem gestão de execução em obras tanto industrial, comercial e/ou residencial. A grande maioria deles tem dificuldades para atender as estes “ requisitos “.
O PCP é dividido em 03 grandes fases, como mostra a figura acima, na foto:
A primeira fase: “PLp – Planejamento de Longo Prazo” – É também denominado de planejamento estratégico, onde se define os “ principais marcos da obra “ e “ os entregáveis parciais “ para os clientes internos dos processos, permitindo o acompanhamento e medições parciais dos avanços entre a linha de base ( planejado ) e a linha do real ( executado ). E nas divergências encontradas nesta fase, o gestor da obra precisa já estar com as ações de correção traçadas com “ o time do PCp “, ou seja, do “ Planejamento de Curto Prazo “ onde as ações acontecem.
A segunda fase : PMp – “Planejamento de Médio Prazo” – Também denominado de planejamento tático, de responsabilidade total do gestor da obra apoiado pela sua equipe de engenheiros, técnicos, mestres de obras, encarregados, administrativos ..etc. O que gestor da obra e sua equipe faz neste trabalho de planejamento tático, com apoio de ferramentas ( Ms Project e Excel ) é “ identificar, levantar, quantificar e eliminar ( providenciar ) as 4 principais restrições ( Materiais, Mão de Obra, Máquinas e Métodos – conhecido com os 4Ms ou recursos ) “ referente as atividades a ser executadas em um período de 60 dias do planejamento de longo prazo.
Para obras residenciais, estas reuniões de “ médio prazo “ é feita a cada 30 dias. A gestão desta segunda fase do planejamento, ditará se a obra terá ou não sucesso em seus indicadores. Se falhar, faltarão recursos e o chão de fábrica irá produzir de forma não continua e os problemas tenderão à aumentar na medida que os recursos deixam de ser entregue no prazo adequado, perdendo o controle da gestão dos recursos e da execução.
Estes conceitos e ferramentas me ajudaram em minha gestão, com mais de 20 torres em execução simultânea no pico entre os anos de 2010 a 2015 nas cidades de Londrina e Maringá e mesmo assim, conseguimos entregar todas elas no prazo acordado com os clientes e aliado à satisfação e colhendo os resultados financeiros à empresa.
A terceira fase : PCp – “ Planejamento de Curto Prazo “– Vou falar em um próximo artigo.